Totalmente a mercê da providência
Apresento amiúde o pobre coração
Na necessidade da sua indulgência
Por seu afeto, num pedido de perdão.
Coração fraco, canhoto e amargurado
Clama, implora, com dependência
Apagar todos os erros do passado
Propondo por uma nova previdência.
Afoito, atônito, cego, em clemência
Bate no peito esta forte remissão
Na esperança desta dependência
Deixar de existir com a paixão.
- Fruto dos pulsos da reverência,
Impulsos que transbordam o coração.
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