Olho dentro de mim e conjuro
Rompo aliança, perjuro.
Olho o céu,
Busco Estrela,
Lua,
sentimento puro;
- Já não há!
Vê-se apenas no escuro.
O passado me foi duro,
O presente inseguro.
“O hoje é apenas um furo no futuro
Por onde o passado começa a jorrar”.
Eu, cá, obscuro,
Não sei se pulo (voaaaaar)
Ou se continuo em cima desse muro.
(citação da música Banquete de Lixo, composição de Raul Seixas; em: A Panela do Diabo, cantada com Marcelo Nova).
Um dia o muro ficará para trás.
ResponderExcluirTodos temos que ir para algum lugar.
Eu escreverei o último poema,
Arremessarei para o outro lado.
Então será tarde demais...
Quando eu estiver longe
Meu amor,
Deixa-me em paz,
Pois este será o último muro entre nós.
Só não passe por cima daquele papel amassado,
Deitado entre as pedras.
Não o esqueça no calor de um feriado.
Leve-o consigo nos braços.
E depois de olhar as estrelas,
Leia o pequeno poema,
Onde confesso que te amei em silêncio
Durante a vida inteira.
Obrigada pelo poema!
ResponderExcluirOs poemas têm linguagens secretas! Ao ler este que me dedica, me senti sentada ao teu lado, na beira do abismo... falando de nossos poemas enquanto o vento leva nossas palavras para outros mundos e outros poetas...
bjs
Ou voaaaaando...
ResponderExcluirTomara que você nunca desça desse muro; seria triste que este silêncio chegasse um dia.
grato pelas palavras.