segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SAUDADE DE NADA


Como o cisco pairando
Veio aos olhos – míopes
Foi um tropeço do tempo
E derreteu em lágrimas.

Soldado de mesma legião
Servindo às letras
- artilharia de esferográficas!
Sentinela vigiando o espaço.

Uma imagem numa imaginação
Um toque sutil de “nunca mais”
O vento que lhe carregue...
Para outros olhos, outra folha de papel...


...

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

DESCOBERTAS




“Mente sã, corpo são”
Não há insanidade maior do que discutir Deus
São mentes cheias de vida
Ou duvidam da vida?
Ou mentem a si, como obra do acaso que são?
Afinal, serventia alguma há na realidade.
Realize!
Minta!
Seja um tango, um fado, uma valsa...
Depois, quando o ar já não tomar o corpo cansado de dúvidas
Haverá ainda a loucura
A deliciosa sensação de descobrir as Américas, as estrelas, uma moeda perdida no bolso do paletó...



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