segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

VENTO, FLOR, SUSSURRO


Ah, quanta injustiça se faz
Em pétalas jogadas ao vento
Que não têm motivo justo
Vão por ir, movimento audaz!

Eu (inocente) vivi na rosas
Dei corpo, caule, perfume
Foi todo amor, fui encanto!
Flor de falsidades amorosas?

Não, não joga tal aleivosia
Nesses ventos mensageiros
Carregadores de dor e pólen;
Só polinizarás a nostalgia!

Se nos é presente o passado
Vem e lembra ao meu lado
Toma teu sussurro poético
Pois em mim está gravado.



...
Escrito em 20/01/2012

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