Traz essas negras bolas
Assanha um olhar, uma deixa
Põe dessa fruta na boca minha
Joga neste pobre tuas esmolas.
Mira a negritude infinita
Nesses meus mares sujos
No mediterrâneo do meu ser
O olhar que invade e excita.
Joga com esses olhos negros
Acerta firme na caçapa do canto
Entra em mim e permanece
Como remédio em peito egro.
Sê minha mais, novamente
Alimenta minha angústia
Com tua quente fruta doce
Dá alento! Este peito sente!
Dá alento! Este peito sente!
...
Escrito em 19/01/2012
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