segunda-feira, 26 de janeiro de 2015

TEMPO DE (IN)COMPREENSÃO


Eu era o Tempo na poesia fria
Um ponteiro, lápis, uma cruz
O descompasso entre a teoria
E a compreensão a que conduz.

Fui Tempo numas linhas tortas
O breu, sombra, ausência de luz
O nada, dentre palavras mortas
Na oitiva mouca de quem traduz.

Ah! Pude ser incompreendido?
Em minuto, segundo, eu fui lido
Cortado nas horas do contexto

Catalogado conteúdo sem sentido.
Era Tempo de ser combalido
Morto pela interpretação de texto.


...
Escrito em 26/01/2015

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