Uns olhos verdes que me chocam
Tem esse amigo; pois lhes digo
Que é homem no qual brotam
As bandeiras da justiça; bendigo!
Mas, ah! Sempre há! E haverá
Algo a relatar sobre este amigo
Que não só o bem; É, existirá
Algo no seu íntimo. Um perigo?
Não se tratará de algo a temer
Pois sua benevolência é maior
Do que todo o mal possa fazer
E é sempre melhor do que pior.
Entrementes tem; Ah, sim, há!
Um “quê” oculto nas entranhas
Desse rosto, do olho que olhará
Para fora de si co´a íris castanha.
Sim! Duas cores têm esses olhos
Dois eus, como a mim, há de ter
Dentro de si escondidos abrolhos
Que nesta mutação se pode ver.
Porém, no fundo o que importa
É que seu males a si não infecta
Pois em passe de mágica exporta
Para os olhos de um outro poeta.
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