sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

DIABO, O PAI DO POEMA




(para Cristine Heiselmann Hoffmeister)

As letras do sobrenatural
Apontam lados profundos
Mais até que o pré-sal
O óleo negro de defuntos

Dão conta de diabos
Vivem aqui e em Fobos
Com chifres e rabos
Circulando os globos

- O buraco é de uma linha!
Dizem uns velhos poetas
Também tidos por profetas

-Quiçá o Cão que escrivinha?
Diria uma senhora esperta
Ocultando a palavra certa.

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2 comentários:

  1. Fobos, satélite(?) -o diabo está no universo (paralelo?).
    "foi ele mesmo que me deu o toque" ;D

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  2. Muito agradecida, meu querido novo amigo.
    Um poema lindo.
    Bj.

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