quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

O AMOR II


O amor como deveria ser?
Quem disso então saberá
Se depende de quem ver
Como e do que enxergará?

Amor não se mede, amigo
Ele é aferido pelos sentidos
Daquele que lhe dá abrigo
E é sensível aos seus fluídos.

O amor mesmo verdadeiro
Aquele amor que se busca
É o que não exige do parceiro
Todo o fogo, só o chamusca.

O amor, que eu melhor vivi
Foi daquele que não mede
Apenas cede, se basta em si
Só ama, per si, nada pede.

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