Talvez eu possa escrever um poema
Tão brilhante quanto os olhos dela
Que seja ao mesmo tempo o tema
De uma tela, fascinante aquarela.
Quem sabe pudesse homenageá-la
Com os versos mais tenros e doces
Ao paladar comovido então beijá-la
Enquanto perfazemo-nos em poses.
Eu poderia, quem sabe, cobri-la
De metáforas o corpo, entintá-la
Tornando-a um livro muito famoso
No qual calmamente ao folheá-la
Poderíamos ler seu lado amoroso,
O poema seria luminoso, luminoso...
Fulgurante como uma nebulosa também, como o "olho" de uma nebulosa, quem sabe como "Ampulheta". O olho de Ampulheta em uma tela com seu poema escrito ao lado! Lindo, talvez tão lindo quanto os olhos da sua inspiração.
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