terça-feira, 18 de janeiro de 2011

NOSSO AMOR

NOSSO AMOR

Em algum momento ficou preso
O gesto natural, simples e puro 
Que nos uniu singulares e coesos
Estado de um sentimento maduro.

Ficou no ar aquele gesto ardente
O cheiro do sexo que nos pulsava
Que em nós permanecia latente
Até o momento em que se olhava.

Ficou no passado esta paixão breve
Sepultada em peitos que não mais
Assentem para conjunções carnais

Que não venham da condição leve
Do olhar doce, poema que descreve
A intensidade dos sentidos naturais.


NOSSO AMOR II

No início o gesto casto
O não saber se pode
Não saber quão vasto
Anseio que explode.

E o aceno vai soltando
Os corpos relaxados
Olhares vão ditando
Os caminhos liberados.

A noite vai seguindo
As portas são abertas
O prazer que vem vindo
Das atitudes libertas.

Nesta toda paixão
Um olhar penetrante
O êxtase da emoção
Nosso amor delirante.

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