Borboletas que pelo ventre voam
Colorem a paz de uma vida gerada
Ruflam asas, que soam e ressoam
Entranha oca, vã, agora aerada.
Mortos insetos pelo balão levados
Ao céu que entregará as carcaças
Desses seres imóveis e entrevados
A treva lhes buscará como à caça.
Mágoas de uma bela e linda criança
Restos das linhas antes desenhadas
Tinta do amor outrora grafadas
Para sempre lhe serão a herança
Traços de lembranças amaldiçoadas
Linhas que nunca serão apagadas.
"E deixa a sua vida na ferida que ela própria fez" Virgílio
ResponderExcluirRESTOS + INDUÇÃO DE IMAGEM = RESPEITOS
ResponderExcluirhttp://letras.terra.com.br/kid-abelha/21134/