quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

NOITE TRANQUILA II



Noite de um negro denso, escuro
Do sonho não havido, inexistente
Que parece vir, mas falha na mente
Ao verificar se bondoso ou impuro.

Noite da escuridão da minha paz
Da falta de lembrança de algo mau
Do rompimento ao piado do pardal
Anunciando um dia belo e apraz.

São suntuosas as noites não havidas
Que finalizam antes de escurecer
Diante das pálpebras ora possuídas

Pelo sono tão pesado que irá romper
Os fantasmas das noites esquecidas
Em um belo, lindo, novo amanhecer.

Um comentário:

  1. "Nem sei pensar, do sono que tenho, nem sei sentir, do sono que não consigo ter"
    Fernando Pessoa

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