CAMPO MAGRO
Curta, estreita, esburacada estrada
E a vil sensação de não se ter rumo
De rumar ao norte sem ter norte
Anda-se e para a cada alta lombada
Segue-se triste na Beira do prumo
Caminho que não requer passaporte.
Do Cerne, de vegetação melancólica
Retrata o ir e vir de uma saudade
Da falta da companhia boa e amiga
Sorriso doce nesta fantasia bucólica
De um sentimento único, de verdade
Do amor puro que dois corações liga.
lindo
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