Serei seu caso diante de todo acaso
E o apoio para o membro cansado
A muleta, bengala, apoio no descaso
Na parede a vida tiver lhe prensado.
Palavras soltas da boca para fora
Ficam depositadas no falso altar
Mas as que concretizamos agora
São as que põem coração a pulsar.
E lhe amarei sempre, mais, assim
Além da dor que esteja sentindo
Como se doesse também em mim
Pois até na dor nosso amor é lindo.
Em troca, seu jeito de me dizer sim:
Meigo olhar quando estou dormindo.
...
Lindo, Edvaldo! Simplesmente... lindo demais. Deixou-me sem palavras, meu amigo.
ResponderExcluirObrigado! Você ajudou a fazer esse poema. Acho que entendi o que você quis dizer nas longas conversas que tivemos. Beijo.
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