Acabei de me perceber assim, anoitecendo; a noite vem
brusca, avermelhando a face envergonhada, para então, escurecer todos os
pensamentos e, quando intensa, fazer-se verdadeiro aquilo que não se pode ver.
Estranho, entrementes, é saber-se lua e estrela, mesmo
quando nublado. E nas vezes que se é tempestade noturna, que se é raio, luz,
estrondo e medo (tudo ao mesmo tempo)?
Relâmpago? Reluzente com a rapidez de se sentir (fração de
milésimo de segundo) do outro lado do dia; tão rápido que nem sei como foi que percebi
que num momento eu era verso, no outro: inverso!
lindo..
ResponderExcluirgosto das coisas que voce escreve, mas esse é muito profundo...
parabéns!