quarta-feira, 27 de julho de 2011

PRÓLOGO


O que contém nessa obra
É fruto de muita imaginação
Ideia inteira ou a sobra
Dos cacos da ilusão.

Contém aqui algo real
Como belas borboletas
Lua sempre cheia e leal
A iluminar umas falsetas.

Poeta pintando poesia
Maquilando o verde olhar
Com o blanche sério da ironia
Sem as lágrimas lhe borrar.

Há papel, há tinta e há fogo
Muita mentira e alguma razão
Mudança na regra do jogo
E jogadores sem competição.

Àquele que não sabe e não viu
Fica desde já a advertência
Que o poeta de si fugiu
E agora é a sua consciência.

Ciente que então está
Parta à página futura
Viaje agora, desde já:
Boas lágrimas, boa leitura!

X.X.X

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