Quando for poeta quererei
Fazer como tantos fizeram
Pelos versos que apaixonei
Poemas que me perfizeram.
Se uma dia eu puder compor
Espíritos tomarei prisioneiros
Com futuros sonetos de amor
Mal intencionados, traiçoeiros.
Os poetas que me cegaram
Serão lembrados em cada verso
De duplo sentido, controverso
Que dos densos umbrais tiraram
As palavras que me chocaram
E tornaram o amor perverso.
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