quarta-feira, 15 de setembro de 2010

DÍVIDAS


Funestos carmas advindos de outras vidas
Sangram esse coração humano, ateiam fogo
Moem, destroem e corroem nossas feridas
Intensamente doendo e eternizando esse jogo.

Venho de séculos para pagar minha dívida
De léguas caminhando à procura de paz
Carregado de culpa por débitos na alma jazida
Encarno e desencarno com vontade sagaz.

Reencarno e toda a vida que nova começa
Traz a ferida de outrora sentida em pulsar
E minha alma dolorida, questiona modesta:
- Quanto ainda será que lhe devo pagar?

(edvaldo pereira dos campos netto)

Um comentário:

  1. Dedicado com carinho aos meus obsessores, com modesto e sincero pedido de perdão.

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