terça-feira, 8 de maio de 2012

DESDE QUE O SILÊNCIO TOMBOU NO BAR



Outrora uns anjos me vinham
Ébrios de palavras etílicas
Ruflavam asas cambaleantes
Entorpeciam-me ouvidos e mão.

Eram tempos de poemas e sons
Rimas oscilantes buscando tom
(insegurança poética aguda)
De poetas procurando o lar.

Fonte e letra descida goela abaixo
(amargo com duas pedras de gelo)
Era o poema soprado por loucos
Ao louco – alucinógeno doce de ideias.

Copo vazio quebrado sobre a mesa...
Daquelas asas? Restou uma pena!
À escrita falta sangue e álcool
...em mim: dor do silêncio (e ressaca).



...

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