Do alto as vozes alvoroçam
Canções e melodias celestes
Poetas terrestres as trovam
Bons sons nos vêm agrestes.
Anjos que sopram nos ouvidos
Da medianeira bela escritora
Fazem-se em músicas e sonidos
Pela manhã, desde a aurora.
Cântico regido por macias mãos
Dá vida, põe pinha na araucária
Traz à terra o broto dos grãos
Umedece a árida vida agrária.
Vem de cima e sopra agora
Os cantos e as rimas de Deus
No papel, ou pelo mundo a fora
Toda esperança que Ele nos deu.
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