Sinto sede de me versar
Jorrar o saber em fontes
Ver minha alma cantar
Migrar leve ao horizonte.
(Sede implacável resseca
A garganta que arranha
Recitando palavra seca
- Alma que não se banha!).
Quero derreter em verso!
Tomar conta do papel
Pôr-me no fundo, submerso
Nas entranhas do cordel
Sinto sede de universo
Postar-me nuvem no céu.
.X.X.X.
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