Grito escondido no escuro
Quando ninguém verá
À vista do futuro
De quando a luz acenderá.
Eu, na treva, alheio a tudo
Com o som torto na garganta
De tão escuro, quedo mudo
Ansiando a hora que acalanta.
Ecos que soam e ressoam
Em paredes sem tinta, sem cor
Refletirão gritos que voam
Na alegria, na tristeza e na dor.
Grito escondido minhas cruzes
Deleitando-me, pois sumiu!
- E quando acenderem as luzes
Um grito só: ninguém viu!
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