Adoecida de desejo ávido
A luazinha oculta solícita
Contundente vontade ilícita
Asilada em seu tom pálido.
Cintilante vê-se a centelha
Do alto iluminando a rua.
Envergonha-se a bela lua
Por isso nasce vermelha.
Embaraço de tudo e de si
Acanhada, solta-se e sorri
Quando oculta pelas nuvens
E não é mirada pelos homens
Põe-se linda, fresca, reluzente
Pois no fundo está contente.
(edvaldo pereira dos campos netto)
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