Escrevi poemas para quase tudo
(bucolismo intrínseco e acirrado)
Versei as matas, aves, fui agudo
Tratei dos céus e do meu passado.
Formei versos de rima metrificada
Para nuvens, lua e um namorado
Quieto, amuado, à lágrima atuada
Caída levemente em meu versado.
Escrevi para isso e o outro aquele
Às revoadas de seres lindos e alados
Saídos do papel, ou grafados na pele
Doei a dor ao papel (nos dois lados)
E sorri magnanimamente para ele.
Hoje somos ácaros em resmas, fardos...
....
Texto lindo!
ResponderExcluirvocê tem uma facilidade de escrever sobre qualquer coisa que me espanta...
uma leveza que envolve sua arte e a torna interessante...
Parabéns!