quinta-feira, 17 de novembro de 2011

POEMA: DO PÓ AO PÓ

Escrevi poemas para quase tudo
(bucolismo intrínseco e acirrado)
Versei as matas, aves, fui agudo
Tratei dos céus e do meu passado.

Formei versos de rima metrificada
Para nuvens, lua e um namorado
Quieto, amuado, à lágrima atuada
Caída levemente em meu versado.

Escrevi para isso e o outro aquele
Às revoadas de seres lindos e alados
Saídos do papel, ou grafados na pele

Doei a dor ao papel (nos dois lados)
E sorri magnanimamente para ele.
Hoje somos ácaros em resmas, fardos...


....

Um comentário:

  1. Texto lindo!
    você tem uma facilidade de escrever sobre qualquer coisa que me espanta...
    uma leveza que envolve sua arte e a torna interessante...
    Parabéns!

    ResponderExcluir