sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

ESSE É TEMPO DE FACEBOOK


Insigne compartilhamento relevante
Amigavelmente furtado
(apropriação apropriadamente concedida)
Passado à frente
Onde fomos amarrar nossos burros, burros?


Havia antes a cara para dar o tapa
O receio rondava opiniões
Também havia as fardas engomadas e a tia da escola.


Vou além, espero, volto, revejo, escrevo, critico, enlouqueço
Muda o mundo em linhas temporais jamais revistas
Eles continuam lá – e já são bilhões!


As palavras ditas nunca voltam atrás...


Seu nome? Tumulto, disse Carlos
Túmulo, impõem reacionários e progressistas
Eco! Fala – escondendo-se – o agravado.

Muros? Pedras? Becos?
Nunca mais!
Tempo... esse é tempo... de não dar tempo...
 
 
x.x.x

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

ONDE CANTA O SABIÁ



A primavera da insônia minha
Mãe da música e da beleza
Inspira pássaro em modinha
Cântico ao amor, à natureza.

As flores dormideiras, orvalhadas
Murchas, anseiam pelo sol a raiar
Põem-se firmes, fortemente fechadas
Implorando encerre altivo piar.

Aqui, a sinfonia de um grande afã
Sons que cantam lá, também cantam cá
Tornando-se noite a noite seu fã

Do lirismo exaltado que nele há
Ouvindo ao guardião da manhã
Anunciando belo dia que virá.




Foto: http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/4/44/Turdus-rufiventris.jpg/220px-Turdus-rufiventris.jpg